Antes de assinar um contrato de financiamento com uma instituição financeira para compra de casa ou apartamento, o interessado deve fazer um planejamento detalhado de suas condições financeiras, da situação do imóvel (casa ou apartamento) e também pesquisar exaustivamente as instituições que oferecem tal crédito imobiliário.
Hoje em dia existem diversos agentes financeiros que realizam o empréstimo para compra de casa e apartamento, então é importante pesquisar em diferentes instituições, comparando as condições de financiamento, as taxas de juros, os prazos, tempo de aprovação, entre outros fatores. Assim conseguirá identificar a instituição financeira que melhor atenda suas necessidades.
No mercado de crédito imobiliário há uma grande variedade de financiamentos. A pessoa que deseja utilizar tal meio de empréstimo deve escolher o imóvel que pretende adquirir e verificar as opções disponíveis que melhor atendam suas expectativas: SFH, SFI, Carteira Hipotecária, Consórcio, entre outros.
O Sistema Financeiro da Habitação (SFH) e o Sistema Financeiro Imobiliário (SFI) são as modalidades mais utilizadas de crédito imobiliário.
O Sistema Financeiro da Habitação (SFH) ocorre da seguinte maneira: é permitida a utilização do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) na compra da casa própria, é imposto que a taxa de juros máxima seja 12% ao ano e o valor do imóvel pode ser até R$ 500 mil.
No caso do Sistema Financeiro Imobiliário (SFI), o empréstimo pode ser feito para imóveis acima de R$ 500 mil ou que não se enquadrem nas regras do SFH (por exemplo, bens comerciais).
Apesar do Sistema Financeiro da Habitação (SFH) e Sistema Financeiro Imobiliário (SFI) serem os financiamentos mais usados para compra de uma casa ou apartamento, existe também a modalidade de carteira hipotecária, que se enquadra como um empréstimo pessoal comum para a aquisição de um imóvel.
Este tipo de financiamento imobiliário normalmente é usado na aquisição de um segundo imóvel e suas condições costumam ser mais interessantes e os juros menores, isto porque um imóvel é dado como garantia do empréstimo. Então na carteira hipotecária o dono do imóvel assume um risco, pois se não pagar as parcelas do empréstimo do segundo imóvel, pode perder o primeiro.
Outro formato de aquisição de imóvel por meio de parcelamento é o consórcio, que não é considerado um financiamento.